quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

GRUPOS FAMILIARES

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“Cada casa uma igreja, cada crente um ministro."

1 – Os objetivos dos Grupos Familiares são :

Estudo Bíblico, oração, adoração e comunhão

2 – O que é um Grupo Familiar?

É um grupo de 6 a 15 pessoas, 6 com ou sem crianças, que se comprometem a reunir semanalmente, cuidar uns dos outros e evangelizar os amigos. A reunião do grupo está baseada em Es. 4

Os grupos familiares são pequenos grupos que se reúnem pelo menos uma vez por semana com o objetivo de pastorear uns aos outros, estimular uns aos outros à fé e ao crescimento espiritual e orar uns pelos outros. São grupos de crescimento. Reconhecemos a vital necessidade que a Igreja tem de estabelecer um programa onde a comunhão entre os membros se torne uma realidade mais profunda e dinâmica, a fim de que não venhamos experimentar um tipo de comunhão superficial e desinteressada que tanto prejudica a Igreja do Senhor.

Queremos que os membros desses grupos se relacionem entre si exatamente como uma família, em um ambiente onde há menos formalidade e onde os membros possam ser mais sinceros uns com os outros, conhecendo as reais necessidades de cada um e servindo uns aos outros em amor. Reconhecemos que, à medida que a Igreja cresce, torna-se mais difícil desenvolver comunhão profunda entre os irmãos. Da mesma forma, percebemos que perdemos muitas pessoas queridas da "grande massa", e nem mesmo nos apercebemos disso, já que o templo está cheio.

Temos convicção de que a vontade de Deus é que de fato venhamos a nos preocupar com as pessoas que se desanimam da vida cristã e da convivência com os irmãos, arrefecendo sua fé e afastando-se da Igreja. Por isso, sabemos que se os membros da Igreja estiverem envolvidos nos pequenos grupos, serão mais bem cuidados. Se por acaso tiverem algum problema e começarem a se afastar, os demais membros desses grupos perceberão a ausência dos mesmos e também os sinais de esfriamento da fé cristã, podendo assim buscá-los, ajudá-los e fortalecê-los na fé.

3 – Grupo Familiar é bíblico:

a) A igreja primitiva nasceu num lar. Atos 1.1;
b) Se reunia regularmente no pátio do templo e de casa em casa. Atos 2.46-47;
c) Pregavam e ensinavam de casa em.....Atos 5.42;
d) A casa de Cornélio abriu a porta gentios Atos 10;
e) A igreja se reunia na casa de Maria. Atos 12.9-17; 16.40; 20.7-12; 20.20; Paulo pregou e ensinou...; Rm 16.3-5; 14,15,23 - 4 igrejas nas casas; I Co 16.19 Igreja na casa de Áquila e Priscila - Cl 4.15; casa de Ninfa Fp 1.2; casa de Filemon;

4 – Por que trabalhar com Grupos Familiares?

a) É parte do plano original de Deus. Atos 2.41-47;
b) Para edificar a igreja na mutualidade (no uns aos outros);
c) Facilita o uso dos dons espirituais;
d) Cria um clima de confiança e atrai pessoas de todo tipo, os desconfiados, os que carecem de amor, amizade, os que sofrem solidão, ....É cura para sociedade. A depressão é a doença moderna. Quanto maior a cidade mais neuroses, mais solitárias são as pessoas;
e) Facilita o Pastoreio, a Mobilização, Treinamento de Líderes, a Evangelização e o Discipulado;
f) Facilita surgimento de vocações ;

5 – Vantagens da Estrutura de Grupos Familiares:

1. É flexível - local, horário, programa;
2. Tem mobilidade - em qualquer lugar;
3. É inclusivo - atrai pessoas de todos os tipos;
4. É pessoal - - cria relacionamentos;
5. Pode crescer por multiplicação;
6. É um meio eficaz de evangelização;
7. É um meio eficaz para o Discipulado;
8. Facilita o surgimento de novos líderes;
9. É adaptável a igreja;
10. É de pequenos custo operacional.

6 – Estamos comprometidos com :

MISSÕES
Mantendo os objetivos dos Grupos Familiares, estaremos apoiando e participando do esforço da igreja em alcançar nossa comunidade e o mundo para Cristo.

MULTIPLICAÇÃO
Grupos menores são mais objetivos. Por isso, sempre que um grupo reúne, pelo menos 14 pessoas por 3 semanas consecutivas, abre-se um novo grupo e começa, a partir daí, o processo de multiplicação.

MINISTÉRIO
Fomos chamados por Deus para ministrar e sermos ministrados. Por isso, quando nos reunimos em grupos familiares podemos ministrar um ao outro debaixo da orientação pastoral.

TREINAMENTO
Pessoas são chamadas por Deus para liderar. Nestes grupos estas pessoas são treinadas para assumirem novos grupos, dentro deste processo de multiplicação.

7 – A participação de crentes no Grupo Familiar:

Os crentes que estiverem participando do GF (grupo familiar) também são responsáveis pelo desempenho positivo da reunião. Portanto, deverão ser orientados a:

a) orar em favor do GF e do grupo em geral;
b) comparecer aos encontros com sua Bíblia e ser pontual;
c) levar visitantes não crentes para participarem do estudo;
d) ajudar a manter a ordem na reunião, evitando conversas paralelas ou assuntos que desviem os participantes do objetivo principal do estudo;
e) cumprimentar as pessoas presentes e ser agradável com todos;
f) participar do estudo não esquecendo-se de que a prioridade é a participação dos não crentes.

8 – Grupo Familiar e a Estrutura da Igreja Metodista Livre do Brasil:

a) Não fere o Governo, a Doutrina, a Liturgia da IMEL;
b) Fortalece a relação do pastor com os líderes e destes com o povo e evita a grande rotatividade de pastores, o que impede a igreja de crescer;
c) Não destrói as organizações internas, apenas propõe mudanças e oferece fortalecimento: União Feminina, União Masculina, Juniores, etc.;

9 – Os inimigos do Grupo Familiar:

a) Clericalismo;
b) Tradicionalismo. "Nós sempre fizemos assim.";
c) Templocentrismo; A igreja é o templo, o templo é a igreja;
d) Medo de perder o controle, de errar. Só erra quem tenta algo novo;
e) Pequenos reinados.

10 – A estrutura das reuniões dos Grupos Familiares:

Tanto os líderes quanto as famílias hospedeiras precisam de orientação específica no que se refere à forma de funcionamento do GF. A estrutura das reuniões deve ser caracterizada, essencialmente, pela sua simplicidade e descontração, mas devemos ressaltar o seguinte:

a) Não convém que o tempo de duração de cada encontro exceda a uma hora ou, no máximo, uma hora e meia;
b) A reunião pode ter seu início com uma oração rogando as bênçãos de Deus para o estudo a ser feito;
c) O estudo bíblico deve ocupar a quase totalidade do tempo, por ser o motivo principal do encontro;
d) Após o estudo, as pessoas presentes são convidadas a apresentar seus pedidos de oração, e para encerrar a reunião, o grupo pode cantar um cântico bem fácil e orar considerando os pedidos feitos.

11 – Outras questões importantes para o funcionamento dos Grupos familiares:

O líder do GF precisa estar preparado para solucionar algumas questões específicas que surjam no decorrer dos encontros do GF:

a) Quanto à presença de crianças nas reuniões. As crianças precisam de alguém que as reúna em outra dependência distinta dos adultos e desenvolva com elas uma atividade que possua, também, objetivos evangelísticos (como contar histórias, ensinar cânticos e trabalhos manuais). O líder ficará responsável por escalar semanalmente alguém que se dedique a essa atividade com as crianças presentes ao encontro;
b) Quanto à presença de pessoas que não saibam ler. Os não-alfabetizados precisam ser respeitados durante os estudos e, embora não possam acompanhar a leitura, serão convidados a ouvi-la com atenção e participar com as perguntas e observações que desejarem fazer. Eles devem receber igualmente o certificado de conclusão do curso;
c) Quanto ao número de participantes. O ideal é que cada GF reúna de dez a quinze pessoas. Caso o número de participantes aumente além desse limite, o melhor a fazer é dividi-los em dois GFs que se reúnam em lares ou locais diferentes;
d) Quanto à visitas inesperadas. Pode ocorrer que, durante o estudo, a família hospedeira receba uma visita inesperada (parentes ou amigos). Nesse caso, os visitantes também devem ser recebidos pelo grupo e convidados a também participar do estudo;
e) Quanto ao controle de presença. O líder pode ter o seu controle pessoal de freqüência sem que, necessariamente, exija dos participantes que respondam a uma chamada para evitar a idéia de "cobrança". No primeiro encontro, cada membro do GF escreve seu nome e endereço na folha de matrícula e presença e, a partir daí, o líder marca a presença dos componentes do grupo por reunião, à medida em que forem chegando. Algumas igrejas enviam um cartão por ocasião do aniversário do participante.
f) Quanto à entrega dos certificados. Ao término da campanha de GFs, após completar as lições, todos os participantes que concluíram até 75% das lições devem ser convidados a receber o certificado em culto solene na igreja, onde todos serão nominalmente chamados, recebendo, também, se possível um Novo Testamento(ou uma Bíblia). Neste dia, certamente muitos confirmarão publicamente a sua decisão ao lado de Cristo.

12 – Conclusão:

Participando dos Grupos Familiares temos a excelente oportunidade de ajudar um ao outro; crescer em nossa vida espiritual e vermos a manifestação do Espírito Santo de maneira especial.
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Um comentário:

  1. estou começando a participar hoje de um grupo familiar.com certeza vai ser uma benção.e quanto a sua matéria é maravilhosa muito bem explicada.

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